Cidadãos do Infinito




Maria Santíssima
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09/02/2012
NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA
Fazei cunhar uma medalha com este modelo


Foi em 1830 que Nossa Senhora apareceu, em Paris, a Santa Catarina Labouré, então jovem religiosa, e lhe ensinou a devoção da Medalha Milagrosa1.

“Fazei cunhar uma medalha com este modelo. Todas as pessoas que a usarem receberão grandes graças, trazendo-a ao pescoço. As graças serão abundantes para as pessoas que a usarem com confiança” — prometeu a Santíssima Virgem.

A promessa efetivamente se cumpriu.

Quando iam ser cunhadas as primeiras medalhas, uma terrível epidemia de cólera, proveniente da Europa oriental, atingia Paris.

O flagelo se manifestou a 26 de março de 1832 e se estendeu até meados do ano. A 1º de abril, faleceram 79 pessoas; no dia 2, 168; no dia seguinte, 216, e assim foram aumentando os óbitos, até atingirem 861 no dia 9. No total, faleceram 18.400 pessoas, oficialmente; na realidade, esse número foi maior, dado que as estatísticas oficiais e a imprensa diminuíram os números para evitar a intensificação do pânico popular.

No dia 30 de junho, foram entregues as primeiras 1500 medalhas que haviam sido encomendadas à Casa Vachette, e as religiosas Filhas da­ Caridade começaram a distribuí-las entre os flagelados. Na mesma hora refluiu a peste e começaram, em série, os prodígios que em poucos anos tornariam a Medalha Milagrosa mundialmente célebre.

O Arcebispo de Paris, que autorizara a cunhagem da Medalha e recebera logo algumas das primeiras, alcançou imediatamente uma graça extraordinária por meio delas, e passou a ser propagandista entusiasta e protetor da nova devoção. Também o Papa Gregório XVI recebeu um lote de medalhas, e passou a distribuí-las a pessoas que o visitavam.

Até 1836, mais de 15 milhões de medalhas tinham sido cunhadas e distribuídas, no mundo inteiro. Em 1842, essa cifra atingia a casa dos 100 milhões. Dos mais remotos países chegavam relatos de graças extraordinárias alcançadas por meio da medalha: curas, conversões, proteção contra perigos iminentes etc. 

 

Prodigiosa conversão

Mas, em janeiro de 1842, a conversão espetacular do judeu Afonso Ratisbonne — que apresenta notável analogia com a conversão do Apóstolo São Paulo na estrada de Damasco — chamaria ainda mais as atenções sobre a Medalha Milagrosa. Ratisbonne, jovem banqueiro de Estrasburgo, cheio de preconceitos e antipatias contra a Igreja Católica, estava viajando por Roma quando aceitou, meio a contragosto, uma Medalha Milagrosa que lhe ofereceu um nobre francês. Poucos dias depois, inesperada e milagrosamente, a Virgem lhe apareceu na Igreja de Sant’Andrea delle Fratte, e em poucos segundos o antigo inimigo da Igreja transformou-se no apóstolo ardoroso que viria a fundar, juntamente com seu irmão Padre Teodoro Ratisbonne, a Congregação dos Missionários de Nossa Senhora de Sion, dedicada à conversão dos judeus.

Em 1876, ano da morte de Santa Catarina Labouré, mais de um bilhão de Medalhas Milagrosas já espalhavam graças pelo mundo.

Em 1894, a Santa Igreja instituiu a festa litúrgica de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, a ser celebrada no dia 27 de novembro.

Em 1980, quando se comemoravam 150 anos da revelação da Medalha Milagrosa, o próprio João Paulo II, compareceu como peregrino ao local das aparições.



O Anjo disse-lhe:"Não temas Maria, pois encontrastes graça diante de Deus. Eis que conceberas um filho, e lhe porás o nome de Jesus." (Lucas 1,30-31) 


A Festa de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa de 2010, contou com a presença de féis de Uberaba/MG, e vários devotos de vários Estados do Brasil. Desde o início da Novena e hoje 27 de Novembro com o encerramento da Festa, Deus foi glorificado por Maria! Ele o Rei da Glória!



 


Acima uma das Santas Missas presidida pelo Arcebispo Dom Roque Oppermann e o Reitor do Santuário Pe. Ricardo Alexandre Fidélis.

 

Reitor do Santuário Pe. Ricardo Alexandre Fidélis 



 


Reitor do Santuário Pe. Ricardo Alexandre Fidélis e romeiros



E Maria disse: "Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva." (Lucas 1,46-48)








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