Cidadãos do Infinito




Santa Missa
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09/01/2012
A SANTA MISSA
Ato supremo de Amor


São João Maria Vianney (o Santo Cura D'Ars), exclamava: "Se soubéssemos o que é a Santa Missa, morreríamos de amor".

A Santa Missa é o ato supremo do amor infinito da Santíssima Trindade ao pobre pecador.

"Só por amor se deve receber Nosso Senhor Jesus Cristo na Eucaristia, já que só por amor Ele se dá a nós", afirmava São Francisco de Sales.

A Santíssima Eucaristia não é somente um sacramento, mas também um sacrifício, em cujo cerimonial Jesus Cristo é oferecido como vítima propiciatória. (Romanos 3,25).

É o mesmo sacrifício da própria Cruz, pelo qual Jesus Cristo correspondeu ao desejo de Deus, redimindo a humanidade de seus pecados, porém realizado nos altares pelos sacerdotes de maneira incruenta porém real.

A Sagrada Eucaristia é o fundamento de toda a vida cristã e litúrgica e dos ofícios religiosos celebrados em magno louvor e adoração à Trindade Santíssima.

A Eucaristia é o grande mistério da santíssima fé cristã. É a representação e a atualização do Sacrifício Único da dolorosa Cruz do calvário. Dizia santo Agostinho: "O Sacrifício visível é o sacramento do sacrifício invisível".

A Santa Missa é o canal de graça do Pai Eterno, pela qual recebemos: curas, milagres, libertação e a salvação eterna. É inútil buscar bênçãos fora da Missa. O cristão bem catequizado sabe que sem a Santa Missa, só pode encontrar o engano, mentira, superstição, simpatia e a falsa auto-ajuda.

O grande Doutor da Igreja, Santo Tomás de Aquino afirma e nos garante que na Santa Missa estão encerrados todos os frutos, todas as grandes bênçãos, todas as graças e todos os imensos tesouros tão abundantemente espalhados pelo Santo Filho de Deus sobre a Igreja, sua Esposa, no Sacrifício cruento da Cruz.

São João Crisóstomo exorta categoricamente: "Abster-se da Missa é separar-se do Senhor Jesus Cristo".

A Santa Missa tem uma profunda ligação e continuidade com a última ceia, porque foi nesta comemoração, que aconteceu a primeira Missa celebrada pelo Senhor Jesus Cristo. Em cada Missa celebrada pelo sacerdote, são pronunciadas as mesmas sacrossantas palavras, que Cristo pronunciou ao instituir o Sacramento da Eucaristia:

"Tomai e comei: Isto é meu corpo, que será entregue por vós. Tomai e bebei: Isto é meu Sangue, o sangue da Nova e Eterna Aliança, que será derramado por vós, para a remissão dos pecados. Fazei isto em memória de mim".

"Na Eucaristia Cristo está realmente presente entre nós. A sua presença não é estática. É uma presença dinâmica, que nos prende para nos fazer seus, para nos assimilar a Si. Cristo atraí-nos a Si, faze-nos sair de nós mesmos para fazer de todos nós uma só coisa com Ele.

Desta forma, Ele insere-nos também na comunidade dos irmãos, e a comunhão com o Senhor sempre é também comunhão com as irmãs e irmãos. E vemos a beleza desta comunhão que a Sagrada Eucaristia nos proporciona. (Papa Bento XVI. Homilia no encerramento do Congresso Eucarístico Italiano, 29/05/2005).

Os Doutores da Santa Igreja, Santo Tomás de Aquino e São Boaventura ensinam que o Santo Sacrifício da Missa é de valor infinito, tanto pela Vítima que é aí oferecida, que é o Corpo e Sangue, a Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo que principalmente o oferece.

Vivemos a era da internet. Velocidade da comunicação, mudanças rápidas, quebra de paradigmas, paradoxos morais e diversas manifestações espirituais, cujos valores não correspondem a ortodoxia bíblica e tradicional da Madre Igreja.

Precisamos urgentemente fundamentar todo o nosso pensar e agir na doutrina do Divino Salvador, Jesus Cristo. Ele e o seu ensino não mudam nunca. (Hebreus 13,8).

Somos renovados em cada Missa celebrada: sua Paixão, Morte e gloriosa Ressurreição.

Somente o poder do amor de Deus, a maravilhosa graça de Jesus e a santíssima fé cristã, recebida e iluminada pelo divino Espírito Santo, nos garante verdadeiramente vida de felicidade no Santíssimo Sacrifício da Missa.

Para uma profunda reflexão, cito o pensamento extraordinário do diácono São Lourenço, que sofreu o martírio a 10 de agosto do ano 258, em Roma: "Nenhuma língua humana pode exprimir os frutos de graças, que atrai o oferecimento do Santo Sacrifício da Missa".


                      Padre Inácio José do Valle

 







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