Cidadãos do Infinito




Os Mandamentos de Deus e da Santa Igreja
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10/01/2012
O SURGIMENTO DA FESTA DO CORPO DE DEUS
Corpus Christi


São Pedro Julião Eymard, grande adorador de Jesus-Sacramentado. Mas, nem mesmo ele pegava com as mãos nuas, no Ostensório.

Atualmente, infelizmente, desobedecendo à Igreja, as pessoas não-evangelizadas se julgam no direito de tocar, de pegar, de esfregar as mãos no Ostensório!

 Reverente adoração noturna ao Santíssimo Sacramento, feita pelos homens, em mosteiro.

Nós, que perdemos, com toda satisfação, horas e horas de sono em atividades mundanas, temos coragem de perder horas de sono adorando corretamente a Jesus-Hóstia?

 
            Reverente adoração ao Santíssimo Sacramento feita pelas freiras, durante o dia.

Nossa adoração também é reverente? Ou é com o corpo em qualquer posição, com balbúrdia, muitas vezes até, chegando perto da histeria? É uma adoração com músicas adequadas?

Na Encíclica Ecclesia De Eucharistia, Sua Santidade João Paulo II fala da emoção suprema que a Virgem devia sentir neste momento, Ela que havia abrigado em seu ventre, o próprio Deus encarnado. Ela, sacrário ideal!

E, apesar de ter sido Sacrário Ideal, Ela não tinha inveja dos apóstolos por celebrarem a Santa Missa, diferentemente de hoje, quando mulheres feministas, portanto não-evangelizadas, alimentadas em seu orgulho por homens também não-evangelizados, querem porque querem, ser ordenadas.

 Mansidão, Humildade, Tolerância para com a Doutrina e leis da Igreja são indispensáveis à continuação do verdadeiro Catolicismo. O contrário nada mais é, do que

"o diabólico trabalho que Sua Santidade Paulo VI chamou de trabalho de auto-demolição da Igreja".

 

Sua Santidade João Paulo II repetiu o que se ensina corretamente há dois mil anos: que, por motivos teológicos, mulheres não podem ser ordenadas. Foi um pronunciamento ex-cathedra, através da Carta Ordinatio Sacerdotalis.

 

Acatemos todos com Tolerância, Mansidão, Humildade, porque a Igreja precisa disto para vencer os que trabalham na auto-demolição denunciada por Sua Santidade Paulo VI. O mesmo Papa que também denunciou que, de algum modo, “a fumaça do Satanás havia penetrado na Igreja”.

Atualmente, nós, com nossa curiosidade voltada freqüentemente à vida dos artistas; ao que vai acontecer na novela; nossa aprovação, mesmo silenciosa, à imoralidade nas revistas, nas músicas, nas coreografias, etc, etc; nossa supervalorização das coisas do mundo; nossos vícios; etc; nós fazemos nossas crianças atirarem pétalas de rosas em quem?...

 

Na Festa do Corpo de Deus, a Igreja celebra a criação da Eucaristia, por Nosso Senhor Jesus Cristo. São Paulo narra esta criação de Nosso Senhor, aos coríntios, dizendo-lhes:

 

“Irmãos: Eu recebi do Senhor o que também vos retransmiti, - isto é, que o Senhor Jesus, na noite em que foi entregue, tomou o pão, e, dando graças, o partiu, e disse: “Tomai e comei; isto é o meu corpo, que será entregue por vós; fazei isto em memória de Mim.” Igualmente também, depois de ter ceado, tomou o cálice, dizendo: “Este cálice é a Nova Aliança, no meu sangue: todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de Mim.” Com efeito, todas as vezes que comerdes este pão, e beberdes deste cálice, anunciareis a morte do Senhor, até Ele tornar a vir. É por isto que, todo aquele que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor! Examine-se pois cada um a si mesmo, e só então coma deste pão, e beba deste cálice: porque aquele que o come e bebe indignamente, come e bebe a sua própria condenação, não distinguindo o corpo do Senhor!”

 

Chamamos a atenção para a frase todo aquele que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor! Temos aí uma afirmação muito clara da presença real de Cristo na Hóstia Consagrada.

 

Sim, quando o sacerdote, na pessoa de Cristo, consagra a hóstia, acontece um milagre invisível aos olhos chamado transubstanciação, e a hóstia passa a ser o Corpo de Cristo. Do mesmo modo, quando o sacerdote consagra o vinho, ele passa a ser o Sangue de Cristo.

 

A Missa e o ofício foram compostos por São Tomás. Na Missa e no ofício compostos por São Tomás, a precisão da doutrina do grande Teólogo se encontra com a alma do Santo!

 

 

 

O surgimento da Festa do Corpo de Deus

 

Na vila italiana de Bolsena, por volta do ano 1260, um sacerdote deixa cair, por descuido, algumas gotas do vinho consagrado, durante a Missa que estava celebrando, sobre o corporal. Para fazer desaparecer as manchas, o celebrante dobra duas vezes esse pano branco sobre o qual se colocam o cálice e a hóstia durante o Santo Sacrifício.

 

Então opera-se o prodígio. O vinho já transformado no Sangue preciosíssimo do Redentor penetra em todas as dobras do corporal, imprimindo em cada uma de suas partes o perfeito desenho de uma hóstia cor de sangue!

 

O Papa Urbano IV, que se encontrava na vizinha cidade de Orvieto, manda que lhe seja levado o precioso corporal e comprova o estupendo milagre. E, sob o influxo deste, institui pouco tempo depois, mediante uma Bula, a Festa do Santíssimo Sacramento ou de Corpus Christi, comemoração de primeira classe a ser celebrada, com toda a pompa, na quinta-feira depois da oitava de Pentecostes.

 

Os principais motivos da instituição, expressos na referida Bula, são: confundir a perfídia dos hereges, reparar os ultrajes cometidos contra o Salvador e testemunhar de um modo elevado a fé católica em sua existência real.

 

A execução dessa Bula, contudo, não foi imediata nas dioceses de todo o mundo, embora tal decreto fosse confirmado -- e incentivada sua aplicação -- no Concílio Geral de Vienne, em 1311. A procissão foi instituída por João XXII em 1317.

A católica Polônia foi um dos primeiros países que atendeu a esse apelo, sendo a Festa de Corpus Christi introduzida nesse país pelo Bispo de Cracóvia, em 1320.

 

 






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