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Fomos escolhidos por Deus para um carisma específico, no seio da Igreja e como Igreja no mundo contemporâneo. Ao mesmo tempo o Senhor nos remete a passagem de Marta e Maria (Lucas 10,38-42), assemelhando-nos as duas leprosas da cidade Bethânia, Maria coloca-se como discípula, aquela que escolhe a melhor parte; estar aos pés do Senhor. Em momento algum Jesus diz que a parte de Marta não é necessária.
Somos limitados, tardos por ocasião de nossos pecados e infidelidades, mas escolhidos, eleitos por Deus para vivermos esse carisma. Diante do Senhor tudo se torna novo, podemos após uma profunda experiência do Amor Incondicional de Deus colocarmo-nos de pé para servir os que precisam.
Nos moldes do sofrimento do Cristo, aqueles que sofrem fisicamente e espiritualmente precisam experimentar o Amor Incondicional de Deus, Amor que dá a sua vida numa cruz por resgate, num ato de misericórdia.
Cremos num Deus que se compadece da e com a humanidade, a ponto de se fazer um conosco. Deus continua se imolando, sua morte e conseqüente salvação é perene, a perpetuação de sua presença acontece de diversas maneiras: na Palavra (Bíblia Sagrada) lida, meditada, orada e vivida; na Comunidade (onde se partilha das imperfeições e virtudes dos irmãos); na Consagração a Virgem Maria (Tudo por Jesus e nada sem Maria) sem a qual nada é realizado; e na Eucaristia (S.S. Sacramento), a vida eucarística é o alimento que nos aproxima da santidade.