Cidadãos do Infinito




Nossa Diocese e Bispos
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02/01/2012
A POSSE DE DOM CANÍSIO
Pelo Arcebispo Dom Dadeus Grings


Os sinos da Catedral São João Batista anunciavam a grande celebração que corou o fim de semana de festa de Santa Cruz do Sul. Nomeado ainda no mês de maio, Dom Canísio Klaus tomou posse no dia 18/07/10 em meio a lágrimas, aplausos e apertos de mão. Fiéis também prestaram homenagens a Dom Sinésio Bohn, que passa a ser Bispo Emérito da Diocese. A cerimônia foi presidida pelo Arcebispo de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings.


"É muita emoção neste momento, prestes a assumir essa Diocese, dando continuidade ao trabalho de Dom Sinésio e toda a sua equipe. Assim como a emoção de ver tantos bispos e padres e uma catedral cheia", dizia Dom Canísio, minutos antes de ocupar o posto de Dom Sinésio. Ao todo 135 padres e 15 Bispos, até do Mato Grosso – da Igreja Irmã de Santa Cruz – prestigiaram o ato solene.


Dotado de grande entusiasmo e muita energia, Dom Canísio entra para Diocese que ajudou em sua formação religiosa, com a missão de dar continuidade ao trabalho de evangelização. "Com espírito de caridade e serviço, através dos dons que Deus me confiou", confessa.


Presidida pelo Arcebispo de Porto Alegre, o ritual de passagem ao novo bispo foi logo no início da celebração. "A Igreja optou por renovar mais seguidamente seus bispos", explica Dom Dadeus Gringes. Segundo ele, antigamente o cargo de bispo era vitalício. "Mas chega a um ponto que é difícil estar à frente de uma diocese de todas as pastorais", pontua o arcebispo.


Segundo Dom Dadeus, em quanto seminarista, Canísio Klaus foi seu aluno, o que a posse dele como novo bispo da Diocese um momento ainda mais especial. "É com muita alegria que o recebemos de volta em nossa província eclesiástica", sublinha Dom Dadeus.
 

Alegria de uns, tristeza de outros

À frente da Diocese de Diamantino desde a sua criação, há 12 anos, Dom Canísio cativou seus fiéis que hoje choram sua partida para o Rio Grande do Sul. A missa de envio episcopal aconteceu no domingo, 11 de julho. Para a posse, uma caravana de 50 amigos do Centro-Oeste veio até Santa Cruz acompanhar com câmeras, lágrimas e saudade a nova moradia do seu querido bispo.


Para a presidente da Igreja Matriz de Diamantino, Daliane Pedrine, mais que um líder, um grande amigo deixa de compartilhar a vida da comunidade. "Triste para nós e alegre para vocês", diz a presidente, ao enxugar as lágrimas do rosto. "Foi um grande homem, um grande Bispo que ensinou muito o povo do Mato Grosso a rezar", recorda. Na viajem de volta, que dura mais de 40 horas, se feita de ônibus, na bagagem, fotos, vídeos e corações cheios de saudade. "Ele vai fazer muita falta", conclui.

Amigos de todos os cantos

Até mesmo o assessor especial da Presidência da República, o venâncio-airense, Selvino Heck veio acompanhar de perto a despedida e a chegada de dois grandes amigos: Dom Sinésio Bohn e Dom Canísio Klaus. "Dom  Sinésio deixa uma marca muito profunda na Diocese, assim como Dom Alberto deixou", conta Selvino. Segundo ele, o compromisso com as comunidades e a atuação nas pastorais fazem do Bispo Emérito de Santa Cruz um grande líder. "Ele foi um bom pastor e deve continuar ajudando", completa.
Selvino aposta em uma marca própria para o governo de Dom Canísio. "Conheço Dom Canísio há bastante tempo e uma Diocese do tamanho desta imprime no governo episcopal traços do seu pastor".






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