Cidadãos do Infinito




O Céu, o Inferno, o Purgatório e o Limbo
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09/01/2012
LIMBO
Uma pergunta de todos e a resposta que nem todos querem ouvir


A PERGUNTA QUE TODOS FAZEM: 

O papa Bento XVI aceitou o que a junta de teólogos decidiu, para o fim do limbo. Você falou que ele existe e é provado na Sagrada Escritura. Agora o papa enterra esta doutrina. Isso depois de santos como Santo Agostinho, e São Tomás de Aquino doutores da Igreja terem se pronunciado. O que dizer desta atitude do papa Bento XVI, visto que Roma Locuta Causa Finita? Não tinha valor esta doutrina? Obedecer a Igreja que hora diz que o limbo existe ou a Igreja que agora diz não existir o limbo? Fomos enganados?

Maurício

 

A RESPOSTA CORRETA E VERDADEIRA

Muito prezado Márcio,
Salve Maria.
     Quem aceitou o que a tal Comissão Internacional de Teólogos disse foi a Mídia e não Bento XVI.

     Nosso Senhor Jesus Cristo não aceita o que disse a tal Comissão Teológica Internacional, que Cristo jamais fundou. Cristo não aceita a decisão da tal misteriosa Comissão porque Ele disse que para entrar no reino dos céus era preciso renascer pela água e pelo espírito. As crianças que morrem sem Batismo não podem imediatamente ir ao céu. Mas, é claro que Deus poderá ter um meio de as colocar em prova e salvá-las, caso elas se decidam por Deus. 
     O limbo é onde ficam as crianças que morreram sem Batismo, até que Deus as prove, dando-lhes também a graça de bem escolher entre o bem e o mal. 
     Se não há limbo, muitos iriam ao céu sem Batismo, o que contraria a palavra de Cristo. Esses que festejam o "fim" do Limbo, são os mesmo que não crêem no inferno.

     Essa descrença deles é o seu grande primeiro passo para chegar lá... No inferno.

     Rezemos pelos pobres pecadores e incrédulos.
     Rezemos por essa tal Comissão Teológica Internacional, porque ela está precisando de muitas orações.
In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli

 

OUTRA PERGUNTA

 

Prezados Senhores,

Gostaria muito de saber o que é o Seol, Seio de Abraão e se possível desejo argumentos que provem que Céu e Paraíso são a mesmíssima coisa.
Alguns amigos protestantes tentaram me explicar que quando o servo de Deus morre, este vai para o Paraíso e aguarda pela subida da Igreja e somente quando Cristo chamar toda a Igreja é que os servos Dele irão para o Céu.
Ao meu ver, parece elementar que Céu e Paraíso são a mesma coisa, porém eu não tenho argumentos para defender isto.

Outra questão, o que se quer dizer com "Desceu a mansão dos mortos"? Para onde iam os fiéis servos de Deus que morreram antes de Jesus vir ao mundo?

Gostaria também de uma explicação sobre os 7 selos de que trata o livro de Apocalipse: assim como as 7 taças, os selos se referem a acontecimentos futuros?

Grato,
Wagner Moura.

 

 

E A RESPOSTA

Prezado Wagner, salve Maria,

Céu e paraíso (não terrestre) são sinônimos. No Antigo Testamento, a expressão "seio de Abraão" era usada como indicadora da salvação eterna.
A afirmação dos sectários protestantes de que só no final do mundo as almas irão ao céu contradiz o texto do Evangelho, onde Nosso Senhor Jesus Cristo ensinou, na parábola do pobre e do rico avarento, que, logo após a morte, o pobre Lázaro é levado para o seio de Abraão, e que o rico é lançado no inferno (Cfr. Lucas XVI, 19-31).

A frase "desceu aos infernos" significa que, antes da Redenção, nenhum dos santos que haviam morrido (Ex. Moisés, Abraão, Noé, David etc.) podiam ter entrado no céu, porque o pecado de Adão ainda não fora remido. Os justos esperavam pela redenção num lugar onde não sofriam nem gozavam ainda da visão de Deus, isto é, no limbo. Quando Jesus Cristo consumou a Redenção, morrendo na cruz para pagar o pecado de Adão e todos os nossos pecados, Ele desceu ao limbo para levar consigo as almas dos justos que lá estavam, a fim de que entrassem com Ele no paraíso.

Com relação aos sete selos, às sete taças etc. do Apocalipse, significam, ao que tudo indica, sete fases da História da Igreja.
O tema, porém, é por demais vasto para ser tratado nesta mensagem. Noutra ocasião, havendo uma pergunta mais precisa sobre esses selos, com prazer, trataremos deles.

In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli

 







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