Cidadãos do Infinito




Heresias na Igreja
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09/01/2012
A VERDADE SOBRE O CONCÍLIO VATICANO II
Por Orlando Fedeli


Começa a ser dita a verdade sobre o Concílio Vaticano II -
O bem conhecido jornalista Gianni Baget Bozzo acaba de publicar um artigo [que editaremos logo abaixo, traduzido por nós] no qual comenta a recente Carta de Bento XVI aos Bispos do mundo. Ele nota que esse documento do Papa tem um claro e marcante caráter pessoal, pois que o Pontífice se dirige aos Bispos como pessoas, rogando-lhes que, na Igreja, todos -- e particularmente os Bispos -- não devem se mover pelo ódio. Ora, diz Bento XVI, o ódio eclesiástico se volta, não só contra a FSSPX, mas, por ricochete, até mesmo contra o próprio Papa.

Baget Bozzo nota, com Bento XVI, que hoje a FSSPX se tornou o bode expiatório, o símbolo daquilo que os “grandes defensores do Concílio” consideram o obstáculo que impede a realização plena das heretizantes idéias da nova Igreja conciliar.

Diz Baget Bozzo que os “grandes defensores do Concílio” julgam “o Vaticano II como um novo início da Igreja, a revolução da modernidade realizada além das instituições da Contra Reforma. Significa incluir na Igreja o conceito moderno de revolução, isto é, o de uma identidade reencontrada mediante a negação e a remoção da Tradição, pelo que o passado se torna, para usar a expressão de Hans Kung, a «a essência maligna» da Igreja”.

Por isso, os modernistas, defensores do Vaticano II, consideram-no o super dogmático Concílio da Igreja, afirmando que sua plena e revolucionária realização exige a eliminação de toda a tradição, de todo o magistério anterior, numa ruptura radical com a Igreja de sempre. Daí, o ódio modernista episcopal contra a Missa tridentina. Daí, o ódio contra a FSSPX tida como o bode expiatório que tem que ser apedrejado para purificar a Igreja de tudo o que lhe vem do passado para se impor como nova Igreja modernista moderna e conciliar. A Fraternidade São Pio X defende e é hoje o símbolo mais conhecido – nas palavras de Hans Kung--dessa “essência maligna da Igreja”, que os modernistas querem ver extirpada.

Ora, esse passado, essa tradição é mantida fundamentalmente pelo Papa. Portanto, os defensores do Vaticano II visam, acima de tudo, eliminar ou, pelo menos, anular o Papado através da Colegialidade imposta pela Lumen Gentium. Daí, o ódio contra o Motu Próprio, ato pontifício por excelência.

Baget Bozzo procura – muito ingênua e contarditoriamente --defender a tese de que o aggiornamento pretendido por João XXIII não era o lançamento desse programa de erradicação da tradição católica e nem a eliminação do que o magistério papal ensinara durante 20 séculos.
Mas reconhece que João XXIII era modernista, mas um “modernista moderado”. E prova da boa intenção de João XXIII seria sua beatificação. O que é ridículo.

Depois, Baget Bozzo – que boas verdades diz nesse seu artigo—contraditoriamente ousa criticar São Pio X, que foi canonizado, dizendo que nem em tudo ele errou ( Sic!) já queele previu o que o modernismo faria e que João XXIII, de fato, executou no Vaticano II.
“(...) “o modernismo moderado do Papa Roncalli determinou uma revolução no mundo católico e fez do moderno a categoria à qual tudo deveria ser conformado. Isto comportava a negação da Tradição como fonte de verdade na Igreja, e, sobretudo, a remoção do Papado como autoridade suprema na Igreja fundada sobre o carisma petrino”.

Portanto, é reconhecido que o “Modernismo moderado” –a moderada heresia de João XXIII, porque o modernismo é uma heresia—introduziu o conceito de revolução na Igreja. E isto exige a “remoção do papado” e a “negação da tradição”.

Como se pode chamar isso de “modernismo moderado”???

Bento XVI não aceita essa destruição do papado e da Tradição e procura harmonizar o Vaticano II com a Tradição, com 20 séculos de Magistério que ensinaram o contrário do Vaticano II. Tarefa impossível.

Tão impossível que basta Bento XVI mover um dedo em favor da Tradição que os defensores do Vaticano II uivam de ódio, rangem os dentes e fazem declarações abertamente contrárias ao Papa Bento XVI.
Assiste-se hoje a rebelião de vários episcopados – das Conferências Episcopais – de Núncios, e até de membros da Cúria Romana contra o Papa.
Realiza-se um verdadeiro duelo entre a Cúria e as Conferências episcopais contra o Papa, querendo anulá-lo juridicamente ainda antes que ele morra.

Quem vencerá esse duelo?

Sem dúvida, por fim o Imaculado Coração de Maria triunfará. Maria santísisma, Medianeira de todas as graças vencerá. Nossa Senhora da Confiança teráe dará a vitória ao Papa..
O Papado vai triunfar. Contra kaspers, sodanos, fisichelas, kungs, res, levadas, e o etc. na Cúria, e fora da Cúria.


Por isso a Montort brada: Viva Bento XVI !

São Paulo, 17 de Março de 2009
Orlando Fedeli

 








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